espiritualidade

Meditação: técnicas ao alcance de todos.

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Meditação: técnicas milenares ao alcance de todos. Na minha trajetória, eu segui um caminho muito diferente das formações convencionais de professor de yoga pois decidi buscar a meditação por outras vertentes trabalhando a música e a dança. Uma das principais qualidades do meu sistema de meditação TFD é que o trabalho foi pensado para compartilhar o meu conhecimento mais elevado e continuar sendo acessível a todos sem qualquer distinção e sem necessidade de experiência anterior. Essa proposta ganha contornos interessantes, uma vez que parte de alguém que a vida toda se dedicou ao aprendizado de estilos altamente específicos de dança e de música. Os estilos que eu domino são realmente restritos e mesmo, representam coisas inatingíveis para a maioria das pessoas: canto clássico indiano, tocar tampura, técnicas milenares do Shattari Sufi, Nada-Yoga (Yoga dos Sons).  Seria de se esperar que a minha escola de meditação fosse igualmente restrita nos elementos que propõe explorar. No entanto, acontece exatamente o oposto disso. Despertar antes de ensinar. Em todas essas escolas e por todas as linguagens tradicionais que passei, encontrei sistemas que pretendem “despertar” antes de “ensinar”.  Despertar significa colocar o praticante em contato com suas habilidades naturais, revelar sua essência criativa, transformar sua percepção interior.  Ensinar aqui tem o sentido de “impor coisas de fora para dentro” – isso não é o que fazemos. Em todas as tradições que conheci, o caminho é de trabalho interior, ou seja: é redescobrir os talentos ocultos guardados na natureza humana que nos fazem dançarinos, cantores, musicistas – é enxergar tudo isso como oportunidades inigualáveis de refinar estados da mente e da consciência possibilitando recuperar a unidade entre meditação e arte “desde dentro”. A questão de se ter ou não “talento” ou “habilidade” para cantar, dançar ou tocar um instrumento cai para segundo plano; o que interessa é o caminho interno a percorrer sob o auspicioso auxílio da arte como guia. Um imenso número de pessoas não se dedica a aprender música ou dança porque entende que “não tem talento para isso”, embora tenha muita vontade de aprender. Outras pessoas ficam travadas na questão do “bloqueio” que indica uma dificuldade pessoal de auto-expressão e auto-conhecimento das próprias emoções. É nesse sentido que as técnicas que compõe a TFD podem se tornar acessíveis para qualquer pessoa sem o menor prejuízo de suas qualidades originais. Igualando iniciantes e avançados O nível de perícia ou desenvolvimento vai depender da dedicação pessoal de cada um e as técnicas podem trazer seus benefícios para todos.  Pouco a pouco, vamos mostrar que a meditação com música e dança quebra totalmente a barreira entre “meditadores iniciantes” e “meditadores avançados” tirando da cabeça a noção de que a boa qualidade de uma experiência meditativa é definida predominantemente pelo “tempo de prática”. Esse é um dos temas mais instigantes que costumo trazer nos meus cursos – sempre com muita polêmica associada. Costumo repetir a história de que no trabalho do mestre sufi Adnan Sarham, todos meditavam juntos na mesma prática e fazendo o mesmo exercício, sem criar divisões entre aulas para iniciantes ou para avançados: ali, ficava evidente que o que interessa é o grau de aprofundamento interior acessível a cada um em particular. A parte mais importante da minha escola é cumprir com a tarefa de que é possível compartilhar com quem quer que seja a minha própria experiência de meditar com música, dança e movimentos lidando com estilos altamente sofisticados e mesmo, em muitos casos, elitistas. A arte do Ajuste ou Alinhamento O motivo da minha paixão por meditar com música, dança e movimentos tal como pude aprender nas escolas que frequentei e de onde trago o meu conhecimento é que através dessas atividades criativas, a realidade da meditação se apresenta para nós tal como ela é: um Ajuste ou Alinhamento entre todas as Dimensões do Ser, do Corpo ao Cosmos. Os antigos chamaram isso de experiência da Unidade ou Samadhi. O objetivo principal da TFD é ir elucidando como isso acontece e como todos podem obter esse Ajuste, possibilitando uma visão completamente renovada sobre meditação e sem qualquer necessidade de esforço, dificuldade ou entrave.

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Reflexões sobre Deus e o mal no mundo

Reflexões sobre Deus e o mal no mundo Vivemos em um mundo de dualidade: dia e noite, vida e morte, tudo se apresenta como uma dança de opostos complementares. Assim também acontece com o mal e o bem. Nesse post, falamos um pouco sobre a visão da Terapia de FLuxo Dimensional onde ajudamos você a enxergar as tragédias com bênçãos divinas que aparecem para nos reposicionar no caminho.

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Meditação segundo as suas necessidade

Meditação segundo as suas necessidades Será que você sabe como ajustar a rotina de meditação segundo as suas necessidades? Ou você ainda tenta fazer o contrário, ou seja, quer forçar algum tipo de disciplina que nada tem a ver com a sua condição atual de vida? Saiba qual alternativa é a mais positiva para construir uma reprogramação completa de seus hábitos de saúde e equilíbrio.

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Como lidar com memórias infelizes?

Como lidar com memórias infelizes? Nesse vídeo, vamos aprender como a Terapia de Fluxo Dimensional pode ajudar você a lidar com traumas e bloqueios emocionais infelizes do seu passado que teimam voltar à sua consciência. Uma profunda reflexão para construir uma vida mais plena, mais saudável e mais amorosa.

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Como lidar com energias negativas

Como lidar com energias negativas Nesse vídeo, vamos acompanhar os ensinamentos da Ana Rita sobre como se proteger das energias negativas. Você vai entender muito mais a respeito do seu nível de sensibilidade, sobre como pode fortalecer sua energia vital ou prana para se sentir mais protegido, e como e manter com mais tranquilidade e equilíbrio.

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Você, meditador, um ser muito especial.

Você, meditador: um ser muito especial Afinal de contas, qual é o espírito interior de um meditador? Como se reconhecer como sendo um buscador espiritual? E se eu disser para você que o meditador é alguém que traz uma “ferida” ancestral, existencial? Uma ferida que não é apenas fruto de seus traumas ou percalços da sua vida pregressa? Uma dor que permanece, e que parece não ter cura nem mesmo quando as coisas “vão bem lá fora”? E se eu disser para você que o meditador é alguém cuja ferida despertou nele uma abertura especial, que o impulsiona para “contestar” o sentido da vida?  Que o instiga para contestar não apenas tudo o que ele aprendeu até então, mas especialmente, contestar “como” ele tem aprendido as coisas que aprendeu? Especialmente, o meditador questiona: o que fazer com todo o aprendizado que mais parece um fardo inútil em minhas costas?  Como fazer esse fardo ganhar um novo sentido? E se eu disser que o meditador é um ser especial, dotado de uma abertura singular, que lhe permite um salto instintivo, quântico, mirando um novo universo de realidade onde “aprender” adquire uma conotação totalmente diferente do que ele conheceu até então? E se eu disser que esse ser especial que eu descrevi acima é justamente você? Em termos muito simples, o meditador é alguém que foi levado a entender que para chegar ao conhecimento que ele tanto busca, é necessário uma abertura diferente que possa lhe conduzir a um caminho também diferente de tudo o que ele viveu até então. Comparo essa abertura ao reinstalar de um sistema operacional num computador. Para restaurar o seu computador, temos que “re-ensinar” a máquina como “pensar novamente”, não é assim? No caso do meditador, acontece algo muito parecido: ele é alguém que sente claramente – por vezes é um sentir muito doloroso – que tudo aquilo que ele “aprendeu” até então já não lhe serve mais… Intuitivamente, ele parte em busca de resgatar um novo aprendizado: ele traz uma intuição muito pura de que isso é possivel… Sim, ele enxerga ser possível um aprendizado que tem a ver com o aspecto mais essencial do seu Ser. O meditadot é alguém especial, que sai em busca de uma ponte que torne possível recriar essa conexão que ele sente como “perdida”… A sensação da “perda’ é a força motriz no coração de um meditador… Sim, o meditador é alguém que se vê sentado às portas de algum tipo de paraíso perdido: ele é dotado de um vislumbre interior desse paraíso perfeito, onde as fraquezas e dores humanas não conseguem macular a realidade pura ali existente… O meditador é alguém capaz de entender que é assim que tem de ser e que isso faz parte do processo: viver essa perda, e ao mesmo tempo, vislumbrar as portas do paraíso…. Aos meditadores que estão vivendo essa fase, eu digo: comece a olhar a si mesmo com total amor e carinho.  Perceba o quanto a sua jornada tem sido especial, única, singular e extraordinária. Recupere esse olhar ancestral que resgata em você a verdade que existia antes da vida imprimir tantas dúvidas e dores na sua mente. Talvez esse olhar venha a ser o primeiro olhar verdadeiro que você lança diante de si mesmo;  De posse desse olhar, de agora em diante, você reencontrou seu melhor amigo. Quer saber como é possível harmonizar a luz e a dor no caminho espiritual? Acesse o próximo post “O Caminho do despertar espiritual: a luz e a dor”

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O caminho do despertar espiritual: a luz e a dor.

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O chamado interior que nos leva ao despertar espiritual. Aprender meditação para o despertar espiritual não é uma tarefa comum: por mais que a gente encontre posts e cursos querendo “desmistificar” a meditação, a verdade é que o aspecto atraente de meditar vem precisamente da vida mística que desperta. O meditador é alguém em busca de uma nova vida, de um despertar espiritual: ele sente dentro de si o poderoso chamado do renascimento interior.  Algo muito forte dentro de si o impulsiona a prosseguir: no fundo, nem ele mesmo sabe porque… mas existe “algo” dentro dele que “sabe”! A vida mística é feita dessa certeza silenciosa. Nesse silêncio, sabemos que existe um “porque”, mesmo que ele não seja claro, mesmo que ele não seja passível de descrever em palavras. Esse impulso silencioso é determinante e transformador.  É diferente de tudo o que o meditador já havia sentido ou buscado anteriormente. É justamente essa diferença que torna o caminho ainda mais intrigante. Não se deixe capturar pelas armadilhas da mente que insiste em “desmistificar” a vida: a vida é puro mistério. Mergulhe no mistério!  Um Caminho que é só seu. Contando apenas com a sua intuição maior, o buscador segue o seu chamado. A princípio, esse chamado se apresenta como algo confuso, difícil de ser decifrado. O buscador se sente como um “peixe fora d´água”: ele olha à sua volta e não encontra uma resposta para seus sentimentos. No despertar espiritual, ele se sente diferente de todos, não se encaixa mais em nenhum lugar, não se identifica com mais nada, as coisas comuns perderam a graça para ele… Esse sentimento de desilusão com o mundo acontece porque nessa fase, o buscador ainda não sabe que está buscando a resposta certa no lugar errado: sim, a resposta não está nas suas atribulações diárias e nem nas promessas da “meditação fast-food”.  Na verdade, aos poucos, ele entenderá que, de certa maneira, o que ele deve buscar não é exatamente uma “resposta” pronta: ele deve buscar trilhar um novo caminho. A novidade desse caminho do despertar espiritual é que ele é só seu. Exclusivamente seu. Ninguém poderá trilhar o caminho  no seu lugar. Nesse momento, o buscador consegue olhar para trás e vislumbrar que até então, ele tinha apenas caminhado o caminho dos outros… Caminhos que lhe foram impostos e que não eram seus de verdade… A intuição e a mensagem do despertar espiritual  Aos poucos, conforme o meditador caminha, a mensagem vai se tornando cada vez mais clara, tal como uma voz que sussurra em seus ouvidos: “sim, existe um caminho, não são apenas sonhos ou ilusões”. Aprender meditação é de longe a tarefa mais instigante, apaixonante e maravilhosa que alguém pode empreender durante essa conturbada jornada em nosso planeta de expiações e de provas.  Faz parte dessa jornada – diria, é a parte principal – justamente saber como encontrar e vivenciar o mistério: é a sacralidade do mistério que nos inclina a aprender meditação.  O despertar espiritual não se cumpre sem o vislumbre do mistério. Isso faz do processo um grande salto: é o salto para abrir a própria intuição num nível que estava adormecido. Na voz da intuição, ouvimos a mensagem clara indicando o caminho a seguir. A princípio, essa voz é tênue e nos deixa cheios de dúvidas. A resposta para fortalecer essa voz interior e decifrar a mensagem de forma tão clara quanto a luz do dia é simplesmente… caminhar! Não existem regras prontas e nem garantias de que as coisas vão dar “certo” ou vão dar “errado”. Mesmo essa dualidade precisará ser esquecida… Desprendimento com responsabilidade são as bases para esse momento do caminho. Despertar espiritual: honrar a dor e a luz. Raramente conheci místicos que não tenham passado por grandes dores nas suas vidas.  A dor é parte integrante do processo.  Reconhecer e honrar a dor é o início de uma grande libertação.  Com mais de trinta anos mostrando como aprender meditação, é com essa visão que eu me coloco para aconselhar você que está lendo esse post. Meditar é um profundo mergulho no que temos de mais nobre na condição humana: nunca pode ser meramente “passar exercícios” ou “ferramentas” – aliás, aí está uma palavra que eu não gosto nem um pouco: você não é uma máquina para que eu te mostre como usar “ferramentas”. Ferramentas não são coisas apropriadas para honrar as nossas dores. O ego é o lugar das feridas, das dores, dos desesperos e das desilusões. Somente um vislumbre capaz de ir além do ego poderá conduzir o buscador nessa fase do caminho. Porque tem sido tão difícil lidar com o ego no mundo em que vivemos? Porque aconteceu que a nossa sociedade se tornou um arquivo morto de dores sem nenhum sentido – e a dor é o assunto que mais dá vizualizações e curtidas e o sofrimento alheio é o que mais atrai seguidores e comentários. Prisioneiros de uma perspectiva egóica da realidade que lhes é imposta vinte e quatro horas por dia através de uma vida massificante e burocratizada ao extremo, os buscadores  que desejam aprender meditação trarão para esse campo de aprendizado todos os vícios adquiridos no conturbado mundo da sociedade do ego. Um desses vícios é justamente querer se livrar da dor como se ela fosse um castigo: mas a dor não é castigo! Honrar a própria dor nos faz fortes, serenos e confiantes: quem poderá causar sofrimento a um meditador armado dessas qualidades? Quer saber como se reconhecer como sendo alguém muito especial? Leia o Post “Você, meditador, um ser muito especial”.

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