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Aprender a meditar: técnicas ativas e passivas

Meditação ativa ou passiva: uma visão mais abrangente.

Esse é um assunto que interessa tanto para quem está começando a aprender a meditar quanto para quem já pratica faz algum tempo. Uma dúvida muito comum diz respeito à diferença entre as chamadas “técnicas passivas” ou “técnicas ativas” na hora de aprender a meditar. 

Aqui, vou apresentar uma maneira inovadora de entender essa questão. Depois de muito anos ensinando, eu descobri um jeito que acaba de vez com todas as dúvidas que você tem. Eu sempre incentivo os meus alunos para entender processos, e não apenas para repetir exercícios na hora de aprender a meditar. Assim você adquire segurança para lidar com cada tipo de técnica. Poderá inclusive perceber como criar as suas próprias técnicas de meditação.

Estabelecer uma linha divisória rígida entre técnicas ativas ou passivas na hora de aprender a meditar é uma adaptação moderna. Escolas como o Yoga, o Sufismo ou mesmo o Budismo, que são a fonte das principais técnicas que existem, simplesmente não dão a mesma relevância para essa divisão.  Honestamente, dentro das escolas de espiritualidade que pude conhecer diretamente, confesso que nunca vi usarem essa terminologia  – ao menos não da maneira como estamos acostumados a fazer..

O fato de ser uma adaptação moderna não representa um problema e nem é uma crítica: isso faz parte do processo, é parte integrante da própria história da meditação enquanto um fenômeno espiritual e também cultural que ela representa. 

Meus alunos entendem que aprender a meditar depende sempre de  um processo de adequação de técnicas de acordo com necessidades, épocas e lugares. Segundo o Sufismo, temos a máxima do “ tempo, o lugar e as pessoas”, ou seja: não olhe apenas o exercício, olhe para a realidade do contexto da vida.

Eu também digo aos meus alunos que, para aprender a meditar, é preciso começar a pensar e a sentir como um oriental pensa e sente. Refiro-me aos orientais que desenvolveram as escolas que eu citei acima. É muito enriquecedor tentar entender como foi que a partir das experiências transcendentes desses grupos humanos puderam florescer sistemas e técnicas que se consagraram como caminhos universais e que usamos até hoje, a despeito das barreiras do tempo, do lugar e das pessoas.

Quem se dispõe a aprender a meditar com esse tipo de visão mais integrativa não tem qualquer dificuldade para aprender a meditar. A questão tão controvertida que gira em torno de “que tipo de exercício eu posso ou devo praticar” vai para um segundo plano. Na continuidade, esse alguém entende que poderá inclusive vir a criar seus próprios exercícios de meditação sem precisar se restringir a classificações ou divisões, sem polarizar entre técnicas ativas ou passivas ou qualquer outra condição que exista.

Dentro da visão moderna, acontece que as classificações entre as diferentes técnicas têm como foco principal o tipo de exercício que está sendo feito. Vou dar o exemplo mais comum que é dividir as práticas entre “meditar tentando permanecer imóvel” ou “meditar fazendo movimentos”: são exemplos do que a voz comum entende como técnica passiva ou ativa respectivamente. 

A visão tradicional é bem diferente. Nela, o foco recai muito mais na função que cada exercício cumpre dentro de cada sistema ou contexto. Por isso, pode acontecer que um mesmo exercício cumpra funções diferentes em contextos diferentes, ou que exercícios distintos cumpram funções idênticas conforme cada situação ou abordagem. 

Quando o aluno entende que aprender a meditar pode ser uma tarefa muito dinâmica, ele passa a encarar o exercício de um ponto de vista mais libertador: isso acontece porque ele está começando a enxergar fenômenos e processos. Ele não está simplesmente repetindo exercícios para aprender a meditar. 

Acredite, todas as limitações que você sente na hora de aprender a meditar vem da falta de aprofundamento no entendimento destes fenômenos e processos. É por isso que eu sempre incentivo meus alunos a dar mais foco em entender fenômenos e processos do que apenas repetir exercícios. Você também consegue perceber que a minha visão é bastante distinta de transmitir dogmas fechados ou filosofias prontas.

Ficar fixado em classificações ou categorias de exercícios – se é passivo, ativo ou outra coisa qualquer – nos faz esquecer aquilo que realmente interessa que é o contexto, o propósito, e o Caminho. 

Quer saber mais? Então acesse “Meditar tem lógica: caminhos restritivos e potencializantes” onde tratamos de apresentar uma visão bastante ampla dos processos de aprender a meditar que estão por trás da técnicas ativas ou passivas.

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Ana Rita Simonka

Sou musicista, bailarina e yogini. Deixe eu te conduzir nos segredos da meditação com o uso dos mantras, dos ragas de cura, do sound healing, das danças sufis e da elevação da consciência através da arte.

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